Pesquisadores da Ohio State University Comprehensive Cancer Center identificaram um agente experimental que tem como alvo a leucemia linfocítica crônica e, talvez, outros transtornos proliferativos dos linfócitos.
O estudo mostra que o inibidor de pequenas moléculas CAL-101 promove diretamente a morte das células por apoptose na leucemia linfocítica crônica (LLC) e rompe várias vias externas necessárias para a viabilidade e a proliferação das células da doença.
O agente bloqueia uma molécula chamada delta-PI3K, um isômero da via PI3K (fosfatidilinositol-3 quinase), que é ativado principalmente nas células hematopoiéticas.
"No geral, nossos resultados fornecem uma base racional para o desenvolvimento da CAL-101 como o primeiro de uma nova classe de terapias direcionadas para LLC", disse a investigadora principal Amy J. Johnson, professora de hematologia e química medicinal.
"Um inibidor da PI3K não foi desenvolvido ainda, porque essa via é necessária para muitas funções celulares essenciais, mas a identificação de delta-PI3K, que seleciona as células hematopoiéticas, abre uma nova terapia potencial para a malignidade das células B", explicou Johnson.
Pessoas com a fase assintomática da CLL pode viver muitos anos, mesmo sem tratamento. Mas uma vez que a doença evolui para a fase sintomática, o tratamento é necessário. O tratamento mais comum geralmente consiste em um regime de quimioterapia baseada e que muitas vezes induz a remissão. Mas as terapias atuais não curam e quase todos os pacientes têm uma recaída.
(Isaude.net)
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Leucemia pode atingir nove mil
Nos últimos meses, os brasileiros se entristeceram com a notícia da doença da atriz Drica Moraes. Com leucemia, ela descobriu o diagnóstico em fevereiro deste ano. Em junho, foi internada para fazer um transplante de medula óssea. Juntamente com este assunto, surgem algumas dúvidas da população sobre esta doença grave, que só no Brasil deve atingir 9.580 pessoas em 2010, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca).
De acordo com o especialista Rodrigo Miguel Bendlin, hematologista do Centro de Oncologia do Paraná, "existem vários tipos de leucemia, no caso da atriz, a doença é do tipo mieloide aguda, mais comum em adultos".
Esta leucemia é uma doença que atinge os glóbulos brancos e se caracteriza pela rápida proliferação dessas células anormais que não amadurecem e se acumulam na medula óssea, interferindo na produção normal das células do sangue.
Drica Moraes, transplante foi bem sucedido
Segundo o Bendlin, "muitas vezes o paciente descobre o diagnóstico no pronto-socorro, por apresentar sintomas da falta da produção dos componentes do sangue, como a anemia, ou infecções", diz.
Por isso, é importante estar atento aos sintomas, como hemorragias, sonolência, cansaço excessivo, emagrecimento, dores de cabeça, tonturas; ou ainda hematomas, manchas roxas na pele sem trauma algum, pequenas pintinhas vermelhas de sangue na pele, aftas e machucados na região da boca; febre e suor excessivo, além de dor nos ossos e articulações.
Apesar de a doença progredir rapidamente, a evolução do tratamento contra a leucemia também é acelerada. O tratamento consiste em destruir as células leucêmicas para que a medula óssea volte a produzir células normais. O problema maior é que a doença tem grandes chances de voltar.
Mesmo assim, há chances de cura, que jamais devem ser descartadas, tanto com o uso de medicamentos, quanto por transplante de medula óssea, que em alguns casos é indicado.
De acordo com Bendlin, "apesar de o tratamento não ter evoluído consideravelmente nos últimos 30 anos, o manejo dos efeitos colaterais tiverem avanços, principalmente por causa da criação de novas drogas antifúngicas e antibióticos modernos", explica. O transplante de medula óssea também teve alguns avanços tecnológicos, com novas técnicas que trazem benefícios a maioria dos casos e agrega maiores chances de cura.
Estas e outras técnicas permitem que o paciente tenha esperanças pela cura, ou maior controle da doença. No caso de Drica Moraes, seu transplante foi bem sucedido, o que permitiu que a atriz pudesse comemorar seu aniversário de 41 anos, no início de agosto, ao lado de amigos e familiares.
De acordo com o especialista Rodrigo Miguel Bendlin, hematologista do Centro de Oncologia do Paraná, "existem vários tipos de leucemia, no caso da atriz, a doença é do tipo mieloide aguda, mais comum em adultos".
Esta leucemia é uma doença que atinge os glóbulos brancos e se caracteriza pela rápida proliferação dessas células anormais que não amadurecem e se acumulam na medula óssea, interferindo na produção normal das células do sangue.
Drica Moraes, transplante foi bem sucedido
Segundo o Bendlin, "muitas vezes o paciente descobre o diagnóstico no pronto-socorro, por apresentar sintomas da falta da produção dos componentes do sangue, como a anemia, ou infecções", diz.
Por isso, é importante estar atento aos sintomas, como hemorragias, sonolência, cansaço excessivo, emagrecimento, dores de cabeça, tonturas; ou ainda hematomas, manchas roxas na pele sem trauma algum, pequenas pintinhas vermelhas de sangue na pele, aftas e machucados na região da boca; febre e suor excessivo, além de dor nos ossos e articulações.
Apesar de a doença progredir rapidamente, a evolução do tratamento contra a leucemia também é acelerada. O tratamento consiste em destruir as células leucêmicas para que a medula óssea volte a produzir células normais. O problema maior é que a doença tem grandes chances de voltar.
Mesmo assim, há chances de cura, que jamais devem ser descartadas, tanto com o uso de medicamentos, quanto por transplante de medula óssea, que em alguns casos é indicado.
De acordo com Bendlin, "apesar de o tratamento não ter evoluído consideravelmente nos últimos 30 anos, o manejo dos efeitos colaterais tiverem avanços, principalmente por causa da criação de novas drogas antifúngicas e antibióticos modernos", explica. O transplante de medula óssea também teve alguns avanços tecnológicos, com novas técnicas que trazem benefícios a maioria dos casos e agrega maiores chances de cura.
Estas e outras técnicas permitem que o paciente tenha esperanças pela cura, ou maior controle da doença. No caso de Drica Moraes, seu transplante foi bem sucedido, o que permitiu que a atriz pudesse comemorar seu aniversário de 41 anos, no início de agosto, ao lado de amigos e familiares.
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domingo, 31 de maio de 2009
Facebook ajuda menina com leucemia

Marta tem quatro anos e soube que tinha leucemia em Fevereiro deste ano. Esta menina já fez três ciclos de tratamento e procura agora um dador, visto que ninguém da família é compatível. O transplante é a sua última esperança, o que fez a com que a família tenha criado uma página no Facebook para apelar a possíveis dadores, avança o «Diário de Notícias».
O apelo foi eficaz e provocou um aumento de mais de seis mil dadores em apenas uma semana. Só no sábado mais de 1300 pessoas juntaram-se na escola de Marta para fazerem os testes de compatibilidade. Embora a dimensão da campanha para encontrar um dador para a menina seja grande, ainda não foi possível encontrar um dador compatível.
De acordo com fonte do Registo Português de Medula Óssea (CEDACE), o número de possíveis dadores aumenta a um ritmo de «100 ou 120 por dia». Devido a esta grande afluência, o volume de amostras é bastante grande e o laboratório do CEDACE ainda não conseguiu determinar se existe um possível dador.
No entanto, o objectivo desta campanha não é apenas encontrar um dador para a Marta. Segundo Maria João Dray, tia de Marta, a campanha tem como objectivo «apelar à recolha e desmistificar a ideia do que é dar medula e ao mesmo tempo não dramatizar a situação da Marta».
Esta terça-feira a equipe de recolhas encontra-se no Oceanário.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Onde Cadastrar-se como Doador de Medula Óssea (levar RG e CPF)
Alagoas
HEMOA AL
venida Jorge de Lima, 58 - Trapiche - (82) 315 2102 e 315 2109
Amazonas
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Av. Constantino Nery, 4387 - Chapada - próximo ao Estádio Vivaldão(92) 656-4020, ramal 26
Brasília - DF
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SMHS-Hospital de Base do DF, mezanino, sala 102(61) 325 5055
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Av. Anhanguera, 5195, Setor Coimbra (62) 291 5020 / 2915023Obs: Ccomparecer de 2ª à 5ª feira das 7h30min às 11h e procurar o Serviço de Psicologia - Não é necessário agendar horário com antecedência.
SANTA CASA DE GOIÂNIA
Rua Campinas, 1135Tel. (62) 254-4056Resp. Dr. Fernando Vinhal
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Rua Domingos Vieira, 319 - 2# andar - Santa Efigênia
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Campo Grande - MS
Tel. (67) 382-3264 e (67) 321 8877 (Central Estadual de Transplantes) OBS: Maiores informações podem ser obtidas com Dina no telefone (67) 312 1500 Responsável: Dr. Paulo Júnior
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Travessa Padre Eutiquio, 2109
Belém - ParáTel. (91) 242-9100Responsável: Dra. Zenilda Beatrimi
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Av. Robert Koch, nº 60 - Vila Operária(43) 3371 2000 - hurnp@uel.brSOC. PARANAENSE DE CULTURAHOSPITAL CAJURU Lab. de ImunogenéticaTel. (41) 360-3196Responsável: Dra. Cristina Von Glein
Pernambuco
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telefone (84) 232 6724 / 232 6702 Dra. Rose (para agendar data para o cadastramento)
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CENTRAL DE TRANSPLANTES DO RIO GRANDE DO SULTel. (51) 3217-1616 ou (51) 3219-1900OBS: Será feito o agendamento e indicação do local mais próximo para se fazer o teste.
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Informações: pelo email: medulaossea@doadores.orgResponsável: Dra. Carmen Vergueiro OBS: Horários disponíveis para fazer o exame: de 2ª à 6ª feira das 7h às 18h e aos sábados das 7h às 15h. Não é necessário agendar com antecedência. (estacionamento gratuito na Rua Dr. Césario Mota Júnior, nº 112) (11) 3226-7258 ou 3224-0122 ramal 5989
UNICAMP - Campinas
Rua Carlos Chagas, 480 (próximo ao Hospital do HC dentro do campus da Unicamp) - E-mail: doadordemedula@unicamp.com.br Comparecer pessoalmente para abertura de cadastro no endereço acima munido do documento de identidade.
Horário para abertura de cadastro: 2ª a 6ª feira das 9h às 15h(19) 3788-8705
HEMONÚCLEO - Jaú
Rua Dona Silvéria, nº 150 (junto ao Hospital Amaral Carvalho) (14) 620 1356OBS: Agendar data para assistir uma palestra e uma fita de vídeo sobre doação de medula e posteriormente a convocação para a coleta de uma amostra de sangue.
HEMOCENTRO DE RIBEIRÃO PRETO
Rua Tenente Catão Roxo, 2501 - campus da USP
Tel. 0800-996049 - de 2ª à 6ª das 8h às 17h e fazer um pré-cadastro.
Posteriormente, o Hemocentro entrará em contato agendando a data para comparecimento em uma palestra e coleta do sangue.
Santa Catarina
HEMOSCAvenida Othon Gama d'Eça, s/n - Centro - ao lado do Hospital Celso RamosTel. (48) 251 9733 OBS: Não é necessário agendar com antecedência, basta comparecer levando R.G.
Para saber onde se cadastrar como doador de medula óssea em outras localidades ligue para o Disque Saúde - Telefone: 0800- 611997
Para a busca de um doador compatível para o transplante de medula óssea entre em contato com:
REDOME
Rua Sacadura Cabral, 178, Anexo 4, 4ºandar (bairro Saúde - Hospital dos Servidores do Estado)20221-161 Rio de Janeiro - RJTel: (21) 2291 3131 ramais 3301 e 3579Tel/Fax: (21) 2233 9716 http://www.inca.gov.br/redome@inca.gov.br
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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
O que fazer quando não há um doador compatível?
Quando não há um doador aparentado (um irmão ou outro parente próximo, geralmente um dos pais), a solução é procurar um doador compatível entre os grupos étnicos (brancos, negros amarelos....) semelhantes. Embora, no caso do Brasil, a mistura de raças dificulte a localização de doadores, é possível encontrá-los em outros países. Desta forma surgiram os primeiros Bancos de Doadores de Medula, em que voluntários de todo o mundo são cadastrados e consultados para pacientes de todo o planeta. Hoje, já existem mais de 5 milhões de doadores. O Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) coordena a pesquisa de doadores nos bancos brasileiros e estrangeiros.
O que é compatibilidade?
Para que se realize um transplante de medula é necessário que haja uma total compatibilidade tecidual entre doador e receptor. Caso contrário, a medula será rejeitada. Esta compatibilidade tecidual é determinada por um conjunto de genes localizados no cromossoma 6. Por isso, devem ser iguais entre doador e receptor. Esta análise é realizada em testes laboratoriais específicos, a partir de amostras de sangue do doador e receptor, chamados de exames de histocompatibilidade. Com base nas leis de genética, as chances de um indivíduo encontrar um doador ideal entre irmãos (mesmo pai e mesma mãe) é de 35% e de 0,0001% (uma em um milhão) entre doadores não aparentados.
Quais os riscos para o doador?
Os riscos são praticamente inexistentes, sendo retirada do doador a quantidade de medula óssea necessária (menos de 10%). Este procedimento tem duração de aproximadamente 90 minutos e consiste de 4 a 8 punções na região pélvica posterior para aspiração da medula. Dentro de poucas semanas, a medula óssea do doador estará inteiramente recuperada. Uma avaliação pré-operatória detalhada avalia as condições clínicas e cardiovasculares do doador visando a orientar a equipe anestésica envolvida no procedimento operatório.
Quais os riscos para o paciente?
A boa evolução durante o transplante depende de vários fatores: o estágio da doença (diagnóstico precoce), o estado geral do paciente, boas condições nutricionais e clínicas, além, é claro, do doador ideal. Os principais riscos se relacionam às infecções e às drogas quimioterápicas utilizadas durante o tratamento. Com a recuperação da medula, as novas células crescem com uma nova "memória" e, por serem células da defesa do organismo, podem reconhecer alguns órgãos do indivíduo como estranhos. Esta complicação, chamada de doença enxerto contra hospedeiro, é relativamente comum, de intensidade variável e pode ser controlada com medicamentos adequados. No transplante de medula, a rejeição é rara.
Como é o transplante para o paciente?
Depois de se submeter a um tratamento que destrói a própria medula, o paciente recebe a medula sadia como se fosse uma transfusão de sangue. Essa nova medula é rica em células chamadas progenitoras, que, uma vez na corrente sangüínea, circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem. Durante o período em que estas células ainda não são capazes de produzir glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas em quantidade suficiente para manter as taxas dentro da normalidade, o paciente fica mais exposto a episódios infecciosos e hemorragias. Por isso, deve ser mantido internado no hospital, em regime de isolamento. Cuidados com a dieta, limpeza e esforços físicos são necessários. Por um período de 2 a 3 semanas, necessitará ser mantido internado e, apesar de todos os cuidados, os episódios de febre são quase uma regra no paciente transplantado. Após a recuperação da medula, o paciente continua a receber tratamento, só que em regime ambulatorial, sendo necessário, por vezes, o comparecimento diário ao hospital.
Como é o transplante para o doador?
Antes da doação, o doador faz um exame clínico para confirmar o seu bom estado de saúde. Não há exigência quanto à mudança de hábitos de vida, trabalho ou alimentação. A doação é feita por meio de um procedimento de aproximadamente 90 minutos, em que são realizadas múltiplas punções, com agulhas, nos ossos posteriores da bacia e é aspirada a medula. Retira-se um volume de medula do doador de, no máximo, 10% do seu peso. Esta retirada não causa qualquer comprometimento à saúde.
Quando é necessário o transplante?
Em doenças do sangue como a Anemia Aplástica Grave e em alguns tipos de leucemias, como a Leucemia Mielóide Aguda, Leucemia Mielóide Crônica, Leucemia Linfóide Aguda. No Mieloma Múltiplo e Linfomas, o transplante também pode estar indicado. Anemia Aplástica: É uma doença que se caracteriza pela falta de produção de células do sangue na medula óssea. Apesar de não ser uma doença maligna, o transplante surge como uma saída para "substituir" a medula improdutiva por uma sadia. Leucemia: É um tipo de câncer que compromete os glóbulos brancos (leucócitos), afetando sua função e velocidade de crescimento. O transplante surge como uma forma de tratamento complementar aos tratamentos convencionais.
O que é transplante de medula óssea?

É um tipo de tratamento proposto para algumas doenças malignas que afetam as células do sangue. Ele consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula. O transplante pode ser autogênico, quando a medula ou as células precursoras de medula óssea provêm do próprio indivíduo transplantado (receptor). Ele é dito alogênico, quando a medula ou as células provêm de um outro indivíduo (doador). O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical.
Qual a diferença entre medula óssea e medula espinhal?
Enquanto a medula óssea, como descrito anteriormente, é um tecido líquido que ocupa a cavidade dos ossos, a medula espinhal é formada de tecido nervoso que ocupa o espaço dentro da coluna vertebral e tem como função transmitir os impulsos nervosos, a partir do cérebro, para todo o corpo.
O que é medula óssea?

É um tecido líquido que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecida popularmente por "tutano".
Na medula óssea são produzidos os componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas.
Pelas hemácias, o oxigênio é transportado dos pulmões para as células de todo o nosso organismo e o gás carbônico é levado destas para os pulmões, a fim de ser expirado. Os leucócitos são os agentes mais importantes do sistema de defesa do nosso organismo, inclusive nos defende das infecções.
As plaquetas compõem o sistema de coagulação do sangue.
O que é Leucemia?
A super produção de células anormaisLeucemia é o nome dado a cânceres no sangue. Ocorre quando a medula óssea produz grande quantidade de células brancas diminuindo assim a produção das células vermelhas e plaquetas.
Com a produção exagerada de células brancas, estas não conseguem atingir a maturidade e adoecem impedindo que suas funções sejam desempenhadas normalmente.
Tais alterações provocam anemia, infecções, hemorragias e manchas no organismo, pois os glóbulos vermelhos que levam o oxigênio por todo o corpo, os glóbulos brancos que combatem vírus e bactérias e as plaquetas que auxiliam na coagulação do sangue não mais desempenham suas funções adequadamente.
Pode ser linfóide, quando as células anormais afetam os linfócitos, e mielóide, quando as células anormais afetam as células mielóides.
Ainda pode ser classificada como aguda, quando há o crescimento quantitativo de células sanguíneas imaturas, e crônica quando há o crescimento quantitativo de células sanguíneas maduras e anormais. Apesar de não se conhecer as causas que originam a leucemia, acredita-se que pode haver ligações genéticas, radiação, poluição, falhas no sistema imunológico e outros. As células anormais presentes no sangue podem se impregnar em outros tecidos como nos rins, amígdalas, baço, linfonodos, sistema nervoso central e outros. Nesse período aparecem algumas manifestações clínicas como palidez, tontura, anorexia, cansaço, sonolência, hematomas, sangramento nasal, infecções, afta, febre, sudorese, dor nos ossos e articulações, etc. Tais sintomas aparecem de forma isolada ou não, mas a partir destas manifestações é que será feito o diagnóstico por meio de hemograma, mielograma, punção lombar ou citometria de fluxo. O tratamento é variável de acordo com a classificação da doença, mas independente de como é feito, busca destruir as células anormais a fim de que a medula óssea consiga produzir novamente células normais. Podem-se utilizar transfusões e quimioterapia isolada ou associada à terapia ortomolecular ou naturopática.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
DEPOIMENTO DE UM MÉDICO ONCOLOGISTA DO RECIFE
Nós médicos somos treinados para nos sentirmos "deuses". Só que não o somos! Não acho o sentimento de onipotência de todo ruim, se bem dosado. É este sentimento que nos impulsiona, que nos ajuda a vencer desafios, a se rebelar contra a morte e a tentar ir sempre mais além. Se mal dosado, porém, este sentimento será de arrogância e prepotência, o que não é bom. Quando perdemos um paciente, voltamos à planície, experimentamos o fracasso e os limites que a ciência nos impõe e entendemos que não somos deuses. Somos forçados a reconhecer nossos limites!
Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional. Nesse hospital, comecei a freqüentar a enfermaria infantil, e a me apaixonar pela oncopediatria. Mas também comecei a vivenciar os dramas dos meus pacientes, particularmente os das crianças, que via como vítimas inocentes desta terrível doença que é o câncer.
Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento destas crianças. Até o dia em que um anjo passou por mim.
Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada porém por 2 longos anos de tratamentos os mais diversos, hospitais, exames, manipulações, injeções e todos os desconfortos trazidos pelos programas de quimioterapias e radioterapia.
Mas nunca vi meu anjo fraquejar. Já a vi chorar sim, muitas vezes, mas não via fraqueza em seu choro. Via medo em seus olhinhos algumas vezes, e isto é humano! Mas via confiança e determinação. Ela entregava o bracinho à enfermeira e com uma lágrima nos olhos dizia: faça tia, é preciso para eu ficar boa.
Um dia, cheguei ao hospital de manhã cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. E comecei a ouvir uma resposta que ainda hoje não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.
Meu anjo respondeu: - Tio, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores. Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim. Mas eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!
Pensando no que a morte representava para crianças, que assistem seus heróis morrerem e ressuscitarem nos seriados e filmes, indaguei: - E o que a morte representa para você, minha querida? - Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e no outro dia acordamos no nosso quarto, em nossa própria cama não é? (Lembrei que minhas filhas, na época com 6 e 2 anos, costumavam dormir no meu quarto e após dormirem eu procedia exatamente assim.)
- É isso mesmo, e então? - Vou explicar o que acontece, continuou ela: Quando nós dormimos, nosso pai vem e nos leva nos braços para o nosso quarto, para nossa cama, não é? - É isso mesmo querida, você é muito esperta! - Olha tio, eu não nasci para esta vida! Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!
Fiquei "entupigaitado". Boquiaberto, não sabia o que dizer. Chocado com o pensamento deste anjinho, com a maturidade que o sofrimento acelerou, com a visão e grande espiritualidade desta criança, fiquei parado, sem ação. - E minha mãe vai ficar com muita saudade minha, emendou ela. Emocionado, travado na garganta, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei ao meu anjo: - E o que saudade significa para você, minha querida? - Não sabe não, tio? Saudade é o amor que fica!
Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definição melhor, mais direta e mais simples para a palavra saudade: é o amor que fica!
Um anjo passou por mim...
Foi enviado para me dizer que existe muito mais entre o céu e a terra, do que nos permitimos enxergar. Que geralmente, absolutilizamos tudo que é relativo (carros novos, casas, roupas de grife, jóias) enquanto relativizamos a única coisa absoluta que temos, nossa transcendência.
Meu anjinho já se foi, há longos anos. Mas me deixou uma grande lição, vindo de alguém que jamais pensei, por ser criança e portadora de grave doença, e a quem nunca mais esqueci. Deixou uma lição que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores.
Hoje, quando a noite chega e o céu está limpo, vejo uma linda estrela a quem chamo "meu anjo, que brilha e resplandece no céu. Imagino ser ela, fulgurante em sua nova e eterna casa.
Obrigado anjinho, pela vida bonita que teve, pelas lições que ensinaste, pela ajuda que me deste. Que bom que existe saudades! O amor que ficou é eterno.
Rogério Brandão Médico oncologista clinico RC Recife Boa Vista D4500
Cremepe 5758
Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional. Nesse hospital, comecei a freqüentar a enfermaria infantil, e a me apaixonar pela oncopediatria. Mas também comecei a vivenciar os dramas dos meus pacientes, particularmente os das crianças, que via como vítimas inocentes desta terrível doença que é o câncer.
Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento destas crianças. Até o dia em que um anjo passou por mim.
Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada porém por 2 longos anos de tratamentos os mais diversos, hospitais, exames, manipulações, injeções e todos os desconfortos trazidos pelos programas de quimioterapias e radioterapia.
Mas nunca vi meu anjo fraquejar. Já a vi chorar sim, muitas vezes, mas não via fraqueza em seu choro. Via medo em seus olhinhos algumas vezes, e isto é humano! Mas via confiança e determinação. Ela entregava o bracinho à enfermeira e com uma lágrima nos olhos dizia: faça tia, é preciso para eu ficar boa.
Um dia, cheguei ao hospital de manhã cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. E comecei a ouvir uma resposta que ainda hoje não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.
Meu anjo respondeu: - Tio, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores. Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim. Mas eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!
Pensando no que a morte representava para crianças, que assistem seus heróis morrerem e ressuscitarem nos seriados e filmes, indaguei: - E o que a morte representa para você, minha querida? - Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e no outro dia acordamos no nosso quarto, em nossa própria cama não é? (Lembrei que minhas filhas, na época com 6 e 2 anos, costumavam dormir no meu quarto e após dormirem eu procedia exatamente assim.)
- É isso mesmo, e então? - Vou explicar o que acontece, continuou ela: Quando nós dormimos, nosso pai vem e nos leva nos braços para o nosso quarto, para nossa cama, não é? - É isso mesmo querida, você é muito esperta! - Olha tio, eu não nasci para esta vida! Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!
Fiquei "entupigaitado". Boquiaberto, não sabia o que dizer. Chocado com o pensamento deste anjinho, com a maturidade que o sofrimento acelerou, com a visão e grande espiritualidade desta criança, fiquei parado, sem ação. - E minha mãe vai ficar com muita saudade minha, emendou ela. Emocionado, travado na garganta, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei ao meu anjo: - E o que saudade significa para você, minha querida? - Não sabe não, tio? Saudade é o amor que fica!
Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definição melhor, mais direta e mais simples para a palavra saudade: é o amor que fica!
Um anjo passou por mim...
Foi enviado para me dizer que existe muito mais entre o céu e a terra, do que nos permitimos enxergar. Que geralmente, absolutilizamos tudo que é relativo (carros novos, casas, roupas de grife, jóias) enquanto relativizamos a única coisa absoluta que temos, nossa transcendência.
Meu anjinho já se foi, há longos anos. Mas me deixou uma grande lição, vindo de alguém que jamais pensei, por ser criança e portadora de grave doença, e a quem nunca mais esqueci. Deixou uma lição que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores.
Hoje, quando a noite chega e o céu está limpo, vejo uma linda estrela a quem chamo "meu anjo, que brilha e resplandece no céu. Imagino ser ela, fulgurante em sua nova e eterna casa.
Obrigado anjinho, pela vida bonita que teve, pelas lições que ensinaste, pela ajuda que me deste. Que bom que existe saudades! O amor que ficou é eterno.
Rogério Brandão Médico oncologista clinico RC Recife Boa Vista D4500
Cremepe 5758
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